Sermão Expositivo – 06
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“E, se aqueles dias não fossem abreviados, nenhuma
carne se salvaria; mas por causa dos escolhidos serão abreviados aqueles dias.
Então, se alguém vos disser: Eis que o Cristo está aqui, ou ali, não lhe deis
crédito; Porque surgirão falsos cristos e falsos profetas, e farão tão grandes
sinais e prodígios que, se possível fora, enganariam até os escolhidos. Eis que
eu vo-lo tenho predito. Portanto, se vos disserem: Eis que ele está no deserto,
não saiais. Eis que ele está no interior da casa; não acrediteis. Porque, assim
como o relâmpago sai do oriente e se mostra até ao ocidente, assim será também
a vinda do Filho do homem. Pois onde estiver o cadáver, aí se ajuntarão as
águias. E, logo depois da aflição daqueles dias, o sol escurecerá, e a lua não
dará a sua luz, e as estrelas cairão do céu, e as potências dos céus serão
abaladas. Então aparecerá no céu o sinal do Filho do homem; e todas as tribos
da terra se lamentarão, e verão o Filho do homem, vindo sobre as nuvens do céu,
com poder e grande glória. E ele enviará os seus anjos com rijo clamor de
trombeta, os quais ajuntarão os seus escolhidos desde os quatro ventos, de uma
à outra extremidade dos céus.” (Mateus 24:22-31 - ACF).
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Exegese e Hermenêutica Básica; de Mateus
24:22-31 (ACF):
Mateus 24:22-31 é uma passagem
profética que fala sobre o fim dos tempos e a volta de Cristo. Nessa passagem,
Jesus está falando aos seus discípulos sobre os sinais que precederão sua volta
e o julgamento final. Ele começa dizendo que esses dias serão tão terríveis
que, se não fossem abreviados por causa dos eleitos, ninguém seria salvo (v.
22). Essa afirmação mostra claramente a doutrina da eleição incondicional -
Deus escolheu alguns para serem salvos antes mesmo da fundação do mundo
(Efésios 1:4) - porque mostra que os eleitos serão preservados em meio à
tribulação.
A palavra "eleito" vem do
grego "eklektos", que significa "escolhido".
Essa palavra é usada várias vezes no Novo Testamento para se referir aos
cristãos como aqueles que foram escolhidos por Deus para serem salvos (Romanos
8:33; Colossenses 3:12; Tito 1:1). A ideia da eleição incondicional é reforçada
em João 15:16, onde Jesus diz aos seus discípulos: "Não fostes vós que me
escolhestes a mim; pelo contrário, eu vos escolhi a vós outros". Isso
significa que nossa salvação não depende de mérito ou esforço próprio, mas sim
do amor soberano de Deus.
Outra palavra importante nessa
passagem é o termo hebraico "abominação da desolação", mencionado em
versículos anteriores (v.15). Esse termo foi usado originalmente pelo profeta
Daniel em suas visões sobre o fim dos tempos (Daniel capítulos 9 e 12). Em
Daniel 9:27, é dito que haverá um governante maligno ("príncipe") que
fará um acordo com muitas pessoas por sete anos, mas depois desse tempo irá interromper os
sacrifícios no Templo Sagrado e colocar uma "abominação desoladora"
no lugar santo. Isso parece estar relacionado ao anticristo mencionado em
outras partes das Escrituras (2 Tessalonicenses 2), cuja vinda será precedida
pela grande tribulação.
Voltando agora ao texto principal
dessa exegese / hermenêutica básica - Mateus capítulo 24 -, podemos ver como
essa passagem está conectada com outras partes das Escrituras através da chave
bíblica. Por exemplo:
• O verso 23 faz referência às falsas
pregações feitas pelos falsos messias, pregadores enganadores. Eles são
comparados com as aves rasteiras: estão sempre procurando carniça. Esta imagem
nos remete diretamente à figura satânica na forma da Serpente, no Jardim do
Éden.
• Os versículos 27-28 mostram quão repentino será o retorno
de Cristo - assim como relâmpagos iluminam todo o céu instantaneamente.
• O verso 29 faz referência aos eventos cósmicos
extraordinários no fim dos tempos descritos também nas profecias antigas como
Isaías capitulo 13 versículo 10; Joel capitulo 2 versículo 30 e Apocalipse 6 versículo
12.
• Finalmente, o verso 31 fala sobre os anjos enviados para
reunir todos os eleitos espalhados pelos quatros cantos deste mundo.
Em conclusão, nesta exegese / hermenêutica pode-se verificar
claramente a doutrina da eleição incondicional presente na Bíblia Sagrada, evidenciando-se
ainda mais quando avaliamos a conexão desta parte específica de Mateus com
outros textos também presentes na
Palavra Divina. Os crentes (eleitos) da Igreja Presbiteriana Ortodoxa, Hiper-Calvinistas, e Supralapsarianos exaltam a
Soberania Divina como fundamento absoluto de cada aspecto da vida cristã, incluindo
nossas crenças soteriológicas (que tratam da Salvação).
Conclusão:
A exegese deste texto mostra claramente como a perspectiva
calvinista influencia nossa compreensão das Escrituras Sagradas. A ênfase na
soberania divina permeia toda essa passagem bíblica - Deus escolhe quem será
salvo mesmo durante tempos difíceis como este descrito aqui por Jesus.
É importante lembrar também, que
muitas vezes as palavras usadas pelos autores bíblicos têm significado
diferente do nosso uso cotidiano delas.
Por isso foi necessário recorrer ao
contexto histórico-cultural original para entender melhor esta passagem.
Além disso é importante ligarmos esta
passagem com outras
referências nas Escrituras Sagradas, para termos uma interpretação completa e
precisa das mesmas.
Em resumo podemos afirmar então:
Que Mateus capítulo 24 apresenta uma mensagem esperançosa aos cristãos fiéis, que perseveram até o fim em meio às adversidades desta vida terrena. Ela nos convida à confiança na promessa certa dada pelo Senhor Jesus Cristo de estar sempre conosco neste mundo difícil e aguardando ansiosamente pela sua volta gloriosa!!!
Sermão Expositivo – 07
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“E ele disse-lhes: A vós vos é dado saber os mistérios do reino de Deus, mas aos que estão de fora todas estas coisas se dizem por parábolas, Para que, vendo, vejam, e não percebam; e, ouvindo, ouçam, e não entendam; para que não se convertam, e lhes sejam perdoados os pecados.” (Marcos 4:11,12 - ACF).
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Exegese e
Hermenêutica Básica; de Marcos 4:11,12 (ACF):
Neste texto, Jesus está explicando a
seus discípulos por que ele fala em parábolas ao público. Ele afirma que a eles
foi dado o conhecimento do mistério do Reino de Deus (ou seja, sua mensagem
central), enquanto aqueles "de fora" só podem compreender essa
mensagem através das histórias contadas nas parábolas.
Na tradição calvinista, isso significa que a salvação é um
dom concedido apenas àqueles escolhidos por Deus desde antes da fundação do
mundo. Essa doutrina é conhecida como predestinação ou eleição incondicional.
De acordo com esta
interpretação teológica específica da passagem bíblica em questão (e outras
passagens relacionadas), Jesus intencionalmente falava em enigmas para ocultar
seu verdadeiro significado dos incrédulos - aqueles que nunca serão salvos
porque nunca foram escolhidos por Deus.
Palavras gregas importantes no texto
original incluem "mistério" (μυστήριον) e
"parábolas" (παραβολή). Ambas as palavras são usadas
com frequência no Novo Testamento para descrever as verdades espirituais
reveladas por Jesus Cristo através de suas histórias ilustrativas.
Chave bíblica:
- Mateus 13:10-17 oferece uma versão
semelhante deste discurso de Jesus sobre falar em parábolas.
- Romanos 9 também trata da doutrina
calvinista da predestinação.
Conclusão:
A leitura calvinista deste texto
enfatiza o poder soberano de Deus na salvação humana.
Segundo esta visão teológica particularmente interpretativa das Escrituras
Sagradas; baseadas na
hermenêutica Histórico-Gramatical, somente aqueles escolhidos pelo Senhor
receberão a graça necessária (irresistível); para entender plenamente as
verdades espirituais transmitidas por Cristo durante seu ministério terreno!!!
Sermão Expositivo – 08
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“Quem dentre vós me convence de pecado? E se vos digo a verdade, por que não credes? Quem é de Deus escuta as palavras de Deus; por isso vós não as escutais, porque não sois de Deus.” (João 8:46,47 - ACF).
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Exegese e Hermenêutica Básica de João 8:46,47 segundo a tradição calvinista:
Versículo 46: "Qual de vós me
convence de pecado? E, se vos digo a verdade, por que não credes?"
Neste verso, Jesus desafia seus oponentes a apontarem
qualquer pecado que ele tenha cometido. Isso mostra a perfeição moral de Jesus
e sua divindade, pois apenas Deus é perfeito e sem pecado. Além disso, Jesus
está dizendo que sua mensagem é a verdade, e que aqueles que não acreditam nele
estão em desobediência à vontade de Deus.
Versículo 47: "Quem é de Deus ouve as palavras de Deus;
por isso vós não as ouvis, porque não sois de Deus."
Aqui, Jesus está dizendo/afirmando que aqueles que são
verdadeiramente de Deus ouvirão suas palavras e acreditarão nelas. Isso mostra
a soberania de Deus na salvação e a incapacidade dos não eleitos de crerem em
Jesus. Isso é uma expressão do ensinamento calvinista da eleição incondicional
e da depravação total da humanidade.
Palavras importantes no texto grego/hebraico original:
- "Pecado" (hamartia): transgressão
da lei divina.
- "Verdade" (aletheia): algo que é
verdadeiro e confiável.
- "Ouve" (akouo): presta atenção e
obedece.
- "Deus" (theos): o ser supremo,
criador e governante do universo.
Chave bíblica:
- João 10:27-28 - "As minhas ovelhas ouvem a minha voz,
e eu conheço-as, e elas me seguem; e dou-lhes a vida eterna, e nunca hão de
perecer, e ninguém as arrebatará da minha mão."
- Efésios 2:8-9 - "Porque pela graça sois salvos, por
meio da fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus. Não vem das obras, para que
ninguém se glorie."
Conclusão:
João 8: 46, 47 mostra a divindade de Jesus, sua perfeição moral e sua soberania na salvação dos
eleitos. Aqueles que são verdadeiramente de Deus ouvirão suas palavras e
acreditarão nele, enquanto os não eleitos permanecerão em desobediência. Isso é uma
expressão do ensinamento calvinista da eleição incondicional e da depravação
total da humanidade. É importante lembrar que a salvação é pela graça de Deus,
através da fé em Jesus Cristo, e não por obras.
Sermão Expositivo – 09
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“Não falo de todos vós; eu bem sei os que tenho escolhido; mas para que se cumpra a Escritura: O que come o pão comigo, levantou contra mim o seu calcanhar.” (João 13:18 - ACF).
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Exegese e
Hermenêutica Básica; de João 13:18 (ACF):
O texto de João 13:18 começa com
Jesus dizendo: “Não falo de todos vós; eu bem sei os que tenho escolhido; mas
para que se cumpra a Escritura: O que come o pão comigo, levantou contra mim o
seu calcanhar.”
Nesse versículo, Jesus está se
dirigindo aos seus discípulos e esclarecendo que nem todos eles foram
escolhidos por ele. Ele conhece aqueles que foram escolhidos e aqueles que não
foram. Jesus também menciona que a Escritura deve ser cumprida, referindo-se ao
Salmo 41:9, que diz: “Até o meu próprio amigo íntimo, em quem eu confiava, que
comia do meu pão, levantou contra mim o seu calcanhar.”
Com essa declaração, Jesus está
indicando que um de seus próprios discípulos o trairá. E ele está citando as
Escrituras para mostrar que isso já foi profetizado.
Hermenêutica básica:
Como um convicto; Presbiteriano Ortodoxo,
Hiper-calvinista e Supralapsariano, acreditamos que a eleição é incondicional e
que Deus escolheu certas pessoas para a salvação antes da fundação do mundo.
Portanto, quando Jesus diz que ele conhece aqueles que foram escolhidos, isso
confirma nossa crença na eleição incondicional.
Além disso, a citação das Escrituras por Jesus
enfatiza a importância da Sua Palavra. A Bíblia é a autoridade final em nossas
vidas e tudo o que é necessário para a nossa salvação pode ser encontrado em
suas páginas.
Em termos de interpretação Histórico - Gramatical,
é importante notar que a palavra “calcanhar” em João 13:18 é traduzida do grego
“πτέρνα” (pterna), que se refere à parte de trás do pé. Isso é significativo
porque, no contexto do Salmo 41:9, o ato de “levantar o calcanhar” é uma
metáfora para trair ou dar as costas a alguém.
Chave Bíblica:
Alguns versículos que se relacionam com o tema da
traição incluem:
- Provérbios 27:6: “Fieis são as feridas feitas pelo
amigo, mas os beijos do inimigo são enganosos.”
- Mateus 26:23-25: “E ele, respondendo, disse: O que
põe comigo a mão no prato, esse me há de trair. O Filho do homem vai, como está
escrito a seu respeito; mas ai daquele por quem o Filho do homem é traído! Bom
seria para esse homem se não houvera nascido. E, respondendo Judas, o que o
traía, disse: Rabi, sou eu? Respondeu-lhe: Tu o disseste.”
- Atos 1:16: “Homens irmãos, convinha
que se cumprisse a Escritura que o Espírito Santo predisse pela boca de Davi,
acerca de Judas, que foi o guia daqueles que prenderam a Jesus.”
Conclusão:
Portanto, em João 13:18, Jesus está se referindo à traição de um de seus próprios discípulos e citando as Escrituras para mostrar que isso já foi profetizado. Como Calvinistas, acreditamos que a eleição é incondicional e que Deus escolheu aqueles que seriam salvos antes da fundação do mundo. Também enfatizamos a importância da Palavra de Deus em nossas vidas. E, em termos de interpretação Histórico-Gramatical, a palavra "calcanhar" é uma metáfora para trair ou dar as costas a alguém.
Sermão Expositivo – 10
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“Não me escolhestes vós a mim, mas eu vos escolhi a vós, e vos nomeei, para que vades e deis fruto, e o vosso fruto permaneça; a fim de que tudo quanto em meu nome pedirdes ao Pai ele vo-lo conceda. Isto vos mando: Que vos ameis uns aos outros. Se o mundo vos odeia, sabei que, primeiro do que a vós, me odiou a mim. Se vós fôsseis do mundo, o mundo amaria o que era seu, mas porque não sois do mundo, antes eu vos escolhi do mundo, por isso é que o mundo vos odeia.” (João 15:16-19 - ACF).
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Exegese e Hermenêutica Básica; de João 15:16-19 (ACF):
João 15:16-19 é um trecho do discurso de despedida de Jesus
aos seus discípulos, antes de sua crucificação. Nesse trecho, Jesus fala sobre
a eleição dos seus discípulos e do ódio que eles enfrentarão no mundo.
Versículo 16: "Não fostes vós que me escolhestes a mim,
mas eu vos escolhi a vós, e vos nomeei, para que vades e deis fruto, e o vosso
fruto permaneça; a fim de que tudo quanto em meu nome pedirdes ao Pai ele vo-lo
conceda".
Nesse versículo, Jesus enfatiza que a escolha dos
discípulos não foi feita por eles mesmos, mas sim por ele. Ele escolheu seus
discípulos para que eles dessem frutos e fossem perseverantes na fé. Isso
mostra a doutrina da eleição incondicional da tradição calvinista, que enfatiza
que a salvação é uma ação soberana e gratuita de Deus, não dependendo da
vontade ou mérito humano.
Versículo 17: "Isto vos mando:
Que vos ameis uns aos outros". Jesus reforça o mandamento do amor fraterno
entre seus discípulos. Essa é uma das características da comunidade cristã, que
deve ser marcada pelo amor e pela unidade. Isso está em acordo com a doutrina
calvinista da santificação, que enfatiza a transformação interior do cristão e
sua união com outros crentes.
Versículo 18: "Se o mundo vos odeia, sabei que, primeiro
do que a vós, me odiou a mim". Jesus alerta seus discípulos sobre o ódio
que enfrentariam no mundo. Esse ódio é resultado da oposição do mundo ao
próprio Jesus, que é odiado por causa da sua mensagem e da sua identidade. Isso
está em acordo com a doutrina calvinista da depravação total, que enfatiza a
natureza pecaminosa e hostil do mundo em relação ao evangelho.
Versículo 19: "Se vós fôsseis do mundo, o mundo amaria o
que era seu, mas porque não sois do mundo, antes eu vos escolhi do mundo, por
isso é que o mundo vos odeia". Jesus novamente enfatiza a eleição dos seus
discípulos e a hostilidade do mundo em relação a eles. O mundo não ama os
discípulos porque eles não fazem parte do mundo, mas sim foram escolhidos por
Jesus para fazer parte do seu reino. Isso está em acordo com a
doutrina calvinista da eleição incondicional e da separação entre o mundo e a
comunidade dos crentes.
Palavras importantes:
- Eleição (grego: eklogé): escolha, seleção, eleição
divina.
- Fruto (grego: karpos): resultado, produto, obra,
fruto da fé.
- Ódio (grego: miseó): odiar, detestar, ser hostil,
inimizade.
- Mundo (grego: kosmos): sistema de valores, cultura,
sociedade, mundo caído.
Chave bíblica:
- Eleição incondicional: Efésios 1:4-5; Romanos
9:11-13; 1 Pedro
2:9-10.
- Amor fraterno: João 13:34-35; Romanos 12:9-10; 1
João 4:11-12.
- Depravação total: Romanos 3:10-12; Efésios 2:1-3;
Tito 1:15-16.
- Separados do mundo: João 17:14-16; 1 João 2:15-16;
Tiago 4:4.
Conclusão:
João
15:16-19 é um texto que enfatiza a eleição divina dos discípulos e sua missão
de dar frutos e amar uns aos outros. Ao mesmo tempo, Jesus alerta sobre o ódio
e hostilidade que enfrentariam no mundo. Essa mensagem está em acordo com a
doutrina calvinista da eleição incondicional, da santificação, da depravação
total e da separação entre o mundo e a comunidade dos crentes. O texto nos leva
a refletir sobre a soberania divina na salvação e a importância da comunidade
cristã como testemunho do amor de Deus em um mundo hostil.
“Todos, nascem arminianos, é a graça de Deus que vai tornar alguns e apenas alguns; hiper-calvinistas supralapsarianos!!!”
Atenciosamente, respeitosamente e fraternalmente:
Rev. Prof. Dr. Albuquerque G. C. Ph.D. Th.D.